A PSP tem tido um comportamento irrepreensível na delicada tarefa de garantir a segurança e ordem públicas, como lhe compete, respeitando o direito à manifestação. Creio não errar se disser que existe muita gente desagradada com esta postura, apostando que às sucessivas provocações a polícia responderia com violência e desproporção. Ao invés, a PSP tem respondido com uma notável serenidade, impondo limites mas não encarecendo a gravidade dos atos de alguns energúmenos e arruaceiros, mas sobretudo não ultrapassando os limites que a Constituição e a lei lhe impõem.
Faço sinceros votos para que assim continue.
5 comentários:
Plenamente de acordo! Felicito-o pelo post.
José Mário
É muito importante o que relata no seu post. Desejo que a Polícia continue a actuar com a proporcionalidade que as circunstâncias determinam respeitando os limites da lei. Lembrei-me agora da fotografia, que correu o mundo, de uma rapariga que abraçava um polícia em plena manifestação em frente da Assembleia da República.
Muito bem, caro Ferreira de Almeida.
No entanto, não deixa de ser tudo muito estranho, caro Dr. José Mário.
Diria até, preocupante.
Isto se pensarmos que a brigada da PSP que garantia o perímetro de segurança, começou primeiro por estabelecer um perímetro mais... aconchegante (digamos assim) e só depois de os manifestantes derrubarem as grades que delimitavam esse perímetro é que, sem violência, tal como o caro Dr. refere, o alargaram, mesmo assim e após serem alvo do arremesso de vários objectos, o perímetro de segurança manteve-se curto, comparativamente com situações anteriores.
Penso que poderemos retirar daí algumas ilações: a polícia passou a usar uma "tática de proximidade"?
A polícia deu oportunidade aos manifestantes de iniciarem alí a revolução popular que os militares estão relutantes em efectuar?
Ou... aquilo era uma tática de combate, copiada do famoso "quadrado de Aljubarrota", que consiste em franquear-lhes o flanco e depois cerca-los e arrear-lhes até fartar?
Alguma coisa se passou ontem em S. Bento, caro Amigos e eu não acredito mínimamente que a polícia de choque se tenha convertido repentinamente na Ordem dos Irmãos Hospitalários.
tenho o máximo respeito pelas forças de segurança.
não posso dizer o mesmo de muito politiqueiros
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