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quinta-feira, 21 de maio de 2009

O descaramento do Ministro!...

Ontem, o Ministro das Finanças mostrou-se preocupado com o futuro, ao referir que o défice ocasional hoje tem um efeito fixo na dívida pública e esta permanece no futuro. Assim, nesse tal futuro, os esforços devem ser orientados no sentido de reduzir os níveis da dívida.
O perfeito espelho do Ministro das Finanças.
Durante estes anos do presente, de 2004 até hoje, mais não tem feito do que aumentar a despesa pública corrente (mais 12,4 milhões de euros, não incluindo 2009), aumentar os impostos (mais 12,8 milhões de euros, não incluindo 2009) e aumentar a dívida pública, devido aos sucessivos défices orçamentais, que o Ministro chama ocasionais…
Durante estes anos, o Ministro das Finanças demitiu-se das suas funções. Mas, em fins de legislatura, permite-se dar conselhos ao seu sucessor, incumbindo-o de reduzir a dívida que o próprio lhe vai deixar.
Descaramento!...

5 comentários:

Manuel Brás disse...

I Parte

O descaramento é total
nestas insensatas afirmações,
o endividamento é brutal
hipotecando futuras gerações.

Perdeu-se a sensatez
e o necessário rigor político,
esta gente de rosada tez
é de pensamento monolítico.

O mexilhão esfarrapado
e com a carteira esvaziada,
fica deveras preocupado
com tanta verborreia extasiada!

II Parte

Há quem viva na ilusão
e dela seja dependente,
insensata é a alusão
com uma política decadente.

O oásis é uma miragem
para o ministro socialista,
distante está o ponto de viragem
com tanta política irrealista.

Com a economia esfarrapada
depois de tanta asneira,
a confiança tem sido depenada
deixando o mexilhão na peneira!

Anónimo disse...

Acrescente o meu Amigo à conta o custo da renacionalização da COSEC, gesto cuja irracionalidade Tavares Moreira tem aqui denunciado.
Hoje, no Radio Clube Português um dos comentadores dizia que o ministro não destoaria num governo do PREC. Devo dizer que me surpreende esta deriva de Teixeira dos Santos, que durante algum tempo me pareceu agir consciente da importância de manter em níveis sustentáveis quer o déficite quer o endividamente público. Pelos vistos enganei-me face a esta inquestionável atracção do ministro pelas orgias de despesa.

Anónimo disse...

Caramba, orgia também é excessivo, reconheço ao reler.

jotaC disse...

Não acho que seja excessivo!

Pinho Cardão disse...

Nem eu. Até penso que, no caso, a palavra orgia é totalmente adequada!...